Finalmente Game of Thrones estreou sua 8ª e última temporada! O primeiro episódio ficou um pouquinho aquém das expectativas, mas ele também foi o mais curto de todos, o melhor talvez ainda esteja por vir. No texto de hoje a gente vai falar um pouquinho dos pontos altos e baixos desse episódio de estreia
Por Willians Glauber
Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que a premiere da última temporada de Game of Thrones bateu recorde de audiência! Só nos EUA, foram 17,4 milhões de pessoas assistindo ao primeiro episódio da 8 temporada de GOT, contando com quem assistiu pela TV, ou via streaming pelo HGO Go e HBO Now.
Essa foi a maior audiência de todos os tempos para um episódio de GOT, desde 2011, quando estreou
Foram quase dois anos de espera desde que vimos o último episódio da 7ª temporada da série original HBO. A espera valeu a pena e ao que tudo indica será uma leva de episódios repleta de um emaranhado de emoções.
REENCONTROS
E por falar em emoção, esse foi um dos pontos mais baixos do primeiro episódio da última temporada de Game of Thrones: não deu tempo de a gente se emocionar! Haviam tantos reencontros a serem feitos, que não restou muito tempo para o espectador aproveitá-los como queria.
Arya não via Jon Snow desde a primeira temporada e, no entanto, quando os dois se viram, a conversa durou poucos minutos e ficou um tanto rasa.
Apesar de a performance de ambos os atores (Kit Harington e Maisie Williams) ter sido impecável, deixou a impressão de superficialidade. A gente queria mais desse encontro épico, HBO!
Mas, o embate entre Sansa e Tyrion não deixou nada a desejar, foi exatamente como deveria ser: um misto de alfinetadas, com admiração e um pitadinha de gratidão até. “E eu que pensava que você era o homem mais esperto que conheço”, só essa fala já valeu a pena o episódio inteirinho.
FICOU PUTINHO
O Sam ficou emputecido quando soube que a Dhaenerys matou seu irmão e seu pai. Isso deu ainda mais motivação para que ele contasse a Jon Snow sobre a sucessão do trono e que o então bastardo era na verdade herdeiro legítimo do trono.
Essa “putidão” do Sammwel vai ser um catalisador pra ele insistir em colocar o Jon Snow no trono.
Por mais que ele não seja de tramar contra ninguém nada ou um perfil vingativo, ele não vai medir esforços para tirar a Khalessi do posto de rainha.
É bem capaz que o Sam se alie a Sansa, conte a ela a verdade sobre Jon Snow e os dois se unam para destronar Dhaenerys.
DESNECESSÁRIO?
O que foi aquele passeio de dragão no meio da loucura toda de preparação pra receber o ataque dos caminhantes brancos?! Ok, os criadores disseram que precisavam estabelecer o vínculo do Jon Snow com os dragões e estreitar os laços dele com a Daenerys. Mas, poxa! Jura?!
Se eles tivessem segurado essa “montaria” do Jon para um momento crucial da batalha, em que tudo parecia perdido e ele subisse no dragão do nada e comandasse o gigante para ganhar a batalha… Ah, seria tão mais maravilhoso.
GATA E RATA
Estou torcendo muito para que a rixa entre a Daenerys e a Sansa se resolva logo no próximo episódio.
Vai ser muito frustrante ver a Lady Stark tendo que brigar pelo lugar que conquistou em Winterfell.
Queremos ver ela ajudando a conduzir a trama da guerra pelo trono, do embate com os caminhantes brancos e não em uma briguinha pra ver quem pode mais.
PRA QUE?
A participação do Bronn, recebendo a missão de matar o Jaime Lannister e o Tyrion foi totalmente desnecessária e roubou tempo de tela do que a gente realmente queria ver: os reencontros no Norte, o impacto da chegada da Khalessi… Que droga, HBO! Pra que?
AGORA VAI!
A premiere não poderia ter acabado melhor! O próximo episódio já vai começar com tudo, porque se tem uma coisa que a gente estava aguardando ansioso é o reencontro entre Jaime Lannister e Bran Stark.
No elenco de Game of Thrones estão Peter Dinklage, como Tyrion Lannister; Lena Headey, como Cersei Lannister; Emilia Clarke, como Daenerys Targaryen, Kit Harington, como Jon Snow; Sophie Turner, como Sansa Stark; Maisie Williams, como Arya Stark. A série já foi ganhadora de 38 prêmios Emmy, é criada pela dupla de diretores e roteiristas David Benioff e D.B. Weiss, e baseada nos livros de George R. R. Martin.
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