Emily em Paris, série original Netflix do mesmo criador de Sex and the City e Younger, finalmente estreou e o resultado não poderia ter sido melhor: um passatempo divertido, leve, descontraído, sem amarras com a realidade nua e crua
Por Willians Glauber
Emily em Paris era uma das séries de que eu mais estava no aguardo! Como super fã da maravilhosa Younger, venho acompanhando desde o anúncio e início das gravações.
Antes de ir parar na Netflix, o seriado havia sido encomendado pelo canal fechado estadunidense Paramount.
Mas, com toda certeza a gigante dos streamings viu na produção todas as características que poderiam agradar a boa parte dos assinantes.
Criada por Darren Star, nome por trás dos sucessos Sex and The City e Younger, a série é apaixonante e promete virar uma das queridinhas da plataforma de streaming.
Na história de Emily em Paris conhecemos a protagonista que dá nome à série, uma jovem mulher com mestrado em marketing que trabalha em uma renomada empresa do setor.
Depois de um pequeno incidente, ela se vê embarcando rumo a Paris, onde a companhia comprou uma pequena empresa local.
Ali, a função dela será levar o olhar americano à maneira francesa de divulgar produtos mundialmente. Ah, um detalhe importante: Emily não sala praticamente nada além de bonjour em francês.
Antes de continuarmos, é bom ressaltar que Emily em Paris não tem muito compromisso com a realidade, no sentido de que há inúmeras coincidências, a protagonista é daquele perfil de pessoa super otimista que consegue encontrar soluções para todo tipo de perrengue e tudo parece acontecer de um jeito muito fácil para ela.
Talvez tais características fossem consideradas demérito para outro tipo de produção, mas claramente a série quer levar o espectador a um universo próprio onde muito é possível e praticamente nada resulta em completa desgraça.
Com um roteiro leve, recheado de clichês românticos e ótimas cenas de humor, o seriado se propõe a ser um maravilhoso respiro da realidade apocalíptica na qual estamos vivendo em 2020.
Portanto, se você quer se divertir, ter algumas horas de leveza no seu dia (claro, se maratonar que nem eu fiz) e escapar um pouquinho da realidade, a série é seu próximo deleite!
Mas, afinal, o que ela tem que a torna tão gostosinha de ser vista?!
TEM LILY COLLINS
Lilly Collins, protagonista de Emily em Paris (Netflix)Você provavelmente vai se lembrar da atriz por seu trabalho em Espelho Espelho Meu, uma releitura do clássico A Branca de Neve e os Sete Anões ou da franquia flopada Os Instrumentos Mortais. Lily se tornou um rosto conhecido na nova geração e não poderia estar melhor ao encarnar Emily.
Doce, meia, otimista e persistente, a personagem parece se encaixar perfeitamente na leveza que a atriz transmite em cena.
Lily escolheu nuances muito simples para dar vida à protagonista, mas que funcionam em cheio para que Emily brilhe em toda cena.
A atriz tem as características perfeitas para interpretar mocinhas em comédias românticas contemporâneas. Com uma atuação precisa, ela complementa o roteiro, que já traz consigo aquele incômodo diante de situações retrógradas, além do toque de feminismo e militância de que tanto precisamos nos tempos atuais.
Algo que torna os clichês românticos ainda mais contemporâneos. E para quem ama comédias românticas assim como eu, na série temos um pouquinho de tudo: o vizinho charmoso, as trapalhadas de uma protagonista um tanto perdida, personagens que tornam a vida da mocinha um tanto mais difícil e, claro, um amor difícil de ser vivido.
TEM TRIÂNGULO AMOROSO
O que nos leva a um trio que você ama ver junto, mas que quer muito que se separe.
Sem entregar muitos spoilers, a maneira como o triângulo amoroso da trama é desenhado faz com que a torça pelo casal principal e ao mesmo tempo não. Coisas de comédia romântica bem escrita!
TEM O CHARME DE PARIS
Ah, e nada como um cenário parisiense para tornar a história ainda mais gostosinha de se acompanhar. Ao longo dos episódios, a personagem principal nos leva a conhecer cada pedacinho charmoso da cidade, revelando uma Paris romântica e inspiradora.
TEM (MUITA) MODA
E o romantismo não está só nas ruas de Paris ou nos momentos apaixonados da protagonista, mas também nos looks escolhidos a dedo para revelar toda a personalidade colorida, jovial, meiga e otimista da nossa protagonista Emily.
Inclusive, usar a Moda a favor da trama e como maneira de encher os olhos do espectador já se tornou marca registrada de Darren Star.
Combinando diferentes estilos de peças, compondo paleta de cores que a princípio parecem totalmente desconexas, mas que se conversam em cada detalhe, o figurino da série ajuda a dar personalidades próprias a cada um dos personagens.
Combinando formas, texturas e volumes diferentes, o guarda-roupa de Emily em Paris é uma atração à parte na série, presenteando os amantes da Moda com o que há de melhor quando se trata de personal styling.
TEM REVIRAVOLTAS
Uma atração tão grande quanto, mas que não ofusca as pequenas e importantes reviravoltas que acontecem na trama.
Em menor ou maior escalas, as viradas na história ajudam ora a inserir mais camadas nos personagens, ora a deixar o enredo mais interessante.
TEM COMÉDIA
E, claro, não teríamos um entretenimento leve e despretensioso se não fossem os momentos cômicos.
Apesar de não serem do tipo que arrancam gargalhadas, eles conseguem divertir e arrancar sorrisos sinceros de quem assiste.
ASSISTA AO VÍDEO SOBRE OS BASTIDORES:
Nele, Lily Collins conta pra gente como foi filmar aquela cena tão icônica na escadaria do teatro.
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