Ah, Enola Holmes é um filme tão maravilhoso de bom, que a gente quer enaltecer mais uma vez essa obra-prima da Rainha Netflix!
Por Karla Kélvia
Enola Holmes foi a estreia do mês de setembro que mais engajou o público na Netflix e uma aventura que prende a nossa atenção; é o tipo de filme do qual eu seria fã com 12 anos de idade, o que significa que ele tem romance, ação e girl power numa medida certa.
Millie Bobby Brown, que também é produtora do longa, esbanja o talento já conhecido na pele da Eleven de Stranger Things.
Enola mostra que também tem veia investigativa ao sair à procura da mãe (interpretada por Helena Bonham Carter), que some no dia do seu aniversário, e de quebra ainda se envolve nas confusões do jovem Lorde Tewksbury (Louis Partridge).
Aliás, depois de anos vendo a “Milena” sendo par do Finn Wolfhard em ST, dói um pouquinho admitir que o ship entre Enola e o lordezinho tem muito potencial kkk.
Criada longe dos irmãos, só quando acontece o sumiço da mãe deles é que ela tem contato mais próximo com Mycroft (Sam Claflin) e Sherlock Holmes (Henry Cavill).
O primeiro representa a repressiva sociedade da época e a despacha para um colégio interno a fim de que a irmã se tornasse uma “lady”; já Sherlock parece compreendê-la mais e até a acreditar em sua capacidade.
O ritmo do filme é frenético, tem lutas coreografadas, feminismo, sufragismo e Enola conversando com o público.
Dá para perceber que é uma típica Jornada do herói, em que a heroína, no caso, é jogada no meio do olho do furacão e obrigada a agir, sendo que sua mãe foi sua própria treinadora.
Como disse no começo, a história e a estética deixariam a menina dentro de mim feliz, e isso é o que importa, afinal.
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