O Amor de Sylvie, filme original da Amazon Prime Video, traz Tessa Thompson protagonizando uma história de amor em meio aos anos 1960 e muito jazz
Por Maricota
Dirigido e roterizado por Eugene Ashe (Homecoming), acompanhamos a envolvente e natural história de amor entre um dois jovens nos anos 60. Independente dos desafios presentes na década, e até hoje, O Amor de Sylvie faz seus protagonistas ocuparem seus espaços, dando voz a seus sonhos e conquistas.
Filmes como este são a constatação de que deverá existir cada vez mais histórias de amor, com suas conquistas, complexidades e aprendizados.
Sylvie (Tessa Thompson) é uma jovem mulher que vive em Nova York. Recém-apresentada para a sociedade durante um baile formal, fica noiva de Lacy (Alano Miller), um jovem que serve na Guerra da Coreia.
Trabalhando ocasionalmente na loja de discos de seu pai Hebert (Lance Reddick), ela conhece o encantador Robert (Nnamdi Asomugha ), um promissor saxofonista que decidi se candidatar para trabalhar na loja.
Embalados pelos melhores hits da década, o filme entrega o inicio de uma história de amor regada de pequenos gestos e transformadoras mudanças.
Robert como membro de um quarteto de jazz, recebe a imperdível oportunidade de viajar a Paris, enquanto Sylvie omite a informação de que está grávida dele.
Narrado no espaço de cinco anos, Sylvie e Robert, separados pelo tempo e circunstâncias seguem suas vidas, porém totalmente contrárias do que um dia almejaram.
Robert precisa lidar com a queda do jazz e a ascenção da Motown, enquanto Sylvie, agora casada com Lacy, precisa concilhar seus deveres em casa e a criação da filha Michelle com seu sonho de trabalhar na TV.
Seu novo emprego como assistente de produção sacode as estruturas de seu relacionamento, afinal ela finalmente encontrou algo que ama fazer.
Sylvie nada constantemente contra a maré, afinal o papel de uma mulher naquela época é totalmente oposto ao que ela se propõe.
Tessa Thompson convence com cada nuance de amadurecimento pessoal e profissional da personagem. Como atriz segue ela ganhando menos reconhecimento que muitas colegas de profissão brancas, mas aqui mostra mais uma vez o poder de sua voz e quão engajada está nos projetos que se envolve.
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