Por que as mulheres matam, série disponível no Globoplay, traz na história três mulheres que precisam lidar com imprevistos perigosos nos respectivos casamentos e lutam por liberdade
Por Willians Glauber
Três mulheres casadas. Três décadas diferentes. Três estilos de vida. Três assassinatos?
Por que as Mulheres Matam traz à tona três protagonistas que se veem em meio a acontecimentos que estremecem completamente o casamento delas e as fazem sair completamente da zona de conforto.
Colocando em pauta diversas discussões sobre a a evolução (ou não) do que significa estar casado. Com um elenco diversificado, a história consegue costurar histórias que a princípio parecem completamente diferentes, mas ao longo dos episódios se mostram muito mais parecidas até do que imaginávamos.
A série Por que as Mulheres Matam é de 2019, do mesmo criador de Desperate Housewives, Marc Cherry, e agora faz parte do catálogo do Globoplay.
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Com momentos de comédia, drama e suspense, os 10 episódios do seriado passam rápido e deixam sempre um gostinho de quero mais no final. Calcado em uma narrativa bastante ritmada e personagens cheios de camadas, a trama prende o espectador com reviravoltas inesperadas.
A maneira como cada episódio começa é muito criativa e já deixa a expectativa de quem assiste lá no alto.
Outro aspecto muito pertinente da série é o compromisso com o feminismo e a sororidade, colocando as personagens em situações que as obrigam a enxergar tudo de uma nova perspectiva.
Então, vamos conhecer as protagonistas e as histórias de cada uma delas.
BETH: 1960
A típica esposa recatada e do lar dos anos 1960, ela tem o casamento perfeito. Mas, tudo desmorona quando ela descobre que talvez esteja sendo traída pelo marido.
A personagem tem uma evolução muito bem-construída, com o desenvolvimento sólido da motivação que leva ela a tomar decisões drásticas quanto à vida que leva.
Na trama da Beth temos um discurso bastante poderoso do impacto e do poder que a sororidade pode causar na vida de mulheres em apuros.
Para você que era fã da série One Upon a Time, Beth é interpretada pela atriz Ginnifer Goodwin, a Branca de Neve.
SIMONE: 1980
Essa aqui é o símbolo da década de 1980: jovial, super independente, cabeça aberta, já se divorciou várias vezes e é muito dona de si.
Como boa membro da classe A, ela vive de aparências e vai precisar de muito jogo de cintura para mantê-las quando uma novidade bombástica chega.
A interpretação de Lucy Liu está sensacional, colocando a atriz em um tipo de papel que até hoje não a vimos interpretar.
TAYLOR: 2018
Uma advogada bem-sucedida, ela simboliza a mulher contemporânea, que é chefe de família e até mesmo provedora.
Com o marido roteirista sem emplacar um bom roteiro há muito tempo, ela precisa lidar com o estresse do trabalho e o desânimo do marasmo criativo do companheiro.
Muito decidida, ela é o exemplo da mulher destemida, que na maioria das vezes toma a frente da situação desafiadora que se desenha diante dela.
Mantendo um relacionamento aberto com o marido, Taylor acaba se vendo confusa, sem saber como agir, quando algo sai do controle.
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