Falcão e o Soldado Invernal estreou com os dois pés no chão, equilibrando um primeiro episódio com a devida carga dramática, doses certas de ação e desenvolvimento dos protagonistas
Por Willians Glauber
SIGA EM FRENTE APENAS SE VOCÊ JÁ ASSISTIU AO EPISÓDIO 1 DE
FALCÃO E O SOLDADO INVERNAL: CONTÉM SPOILERS
Ai, o sabooooor, o sabor! O primeiro episódio da mais nova série do Marvel Studios, Falcão e o Soldado Invernal, não poderia ter sido melhor.
Muito mais centrado e pés no chão se compararmos com Wandavision, além de apostar em uma trama que apela para artifícios que aproximam o espectador, os poucos mais de 40 minutos trouxeram as doses perfeitas de drama, humor, ação, desenvolvimento de enredo a ser trabalhado ao longo da temporada e de seus protagonistas.
A ideia de dividir o episódio entre Sam e Bucky foi muito feliz! Algo necessário até para entendermos qual foi o impacto da morte de Capitão América e do próprio blip na vida dos dois protagonistas.
Esse vislumbre de como é a rotina deles fora do QG dos Vingadores, a maneira como eles decidiram seguir a vida e lidar com seus próprios demônios era algo de que precisávamos e nem sabíamos.
Ambos personagens tiveram pouquíssimo tempo de tela desde que apareceram nos filmes, o Sam muito menos do que o Buck, diga-se de passagem. Eles sempre foram personagens coadjuvantes interessantes, mas que em prol da trama principal, não podiam ser melhor trabalhados. Até agora.
Ao que tudo indica, toda a complexidade da vida dos dois, os impasses, as escolhas que tiveram que fazer ao longo dos anos vão se encontrar nesses episódios da primeira temporada.
Teremos não só acesso a tudo isso, como assistiremos à construção de uma dupla cuja dinâmica experimentamos em alguns filmes.
Enquanto Sam precisa entender como ele vai equilibrar tudo o que quer cumprir na sua vida, o Bucky terá que entender o que exatamente ele quer fazer da vida dele agora que está perdoado e acabou ganhando essa terceira chance de viver.
Só o piloto já abre espaço para que haja mais do que uma única temporada de Falcão e o Soldado Invernal. Pelo que deu para entender, lidaremos com teorias da conspiração, vilões de um mundo real pós blip e consequências mais impactantes para os cidadãos da Terra.
De novo: a série trouxe a gente pro chão, pra realidade daqueles que são mais vulneráveis dentro do contexto do MCU.
As possibilidades de direções que poderão ser tomadas pela série Falcão e o Soldado Invernal são empolgantes e o fato de termos o universo mais “humano” da Marvel sendo melhor desenvolvido é muito interessante. Nem tudo pode ser resolvido com super poderes, né?