Cruella é com toda certeza um ótimo filme, entretenimento de altíssima qualidade para quem procura uma história de origem e da complexidade de um dos personagens mais icônicos (em todos os sentidos) da Disney
Por Maricota
Se existe algo que a Disney conseguiu fazer ao longo dos anos foi criar vilãs icônicas. Malévola, Ursula e claro, Cruella, marcaram gerações, indo contra a maré da perfeição das princesas e heroínas. Foram suas magnéticas presenças, somadas a ações perversas e contraditórias, que nos aproximaram cada vez mais destas personagens.
Cruella é a mais nova personagem a receber o tratamento live-action e arrisco dizer, é um projeto que ousou em sua estética e concepção.
Sabemos quão difíceis são os padrões e moldes Disney, afinal sempre serão vistos como uma empresa tradicional que nunca assumi muitos riscos, pois no final de cada dia o dinheiro e a recepção do mercado internacional, sempre fala mais alto.
Criticá-los pela falta de diversidade e naturalmente, representatividade, parece sempre uma luta perdida.
No caso de Cruella, do diretor Craig Gillespie (Eu, Tônia), descobrimos sua origem como a excêntrica e inventiva Estella, acompanhada de sua transição da infância corrompida que a transformou numa garota órfã até a jovem ambiciosa fashionista.
Cruella sempre nos fora apresentada em sua forma adulta em adaptações antigas, seja em animações ou o filme com a sempre maravilhosa Glenn Cloose.
Vale destacar também o trabalho riquíssimo no figurino do filme, cuja criatividade, inventividade, originalidade e glamou são creditados inteiramente a Jenny Beavan, ganhadora de dois prêmios Oscar pelos figurinos dos filmes Mad Max: Fury Road e Uma Janela para o Amor. Inclusive, ela já foi indicada a outros oito estatuetas douradas na mesma categoria.
Humanizar Cruella De Vil, assim como foi feito com a Malévola de Angelina Jolie, é uma tarefa arriscada, mas quando feita com cuidado e principalmente, usando a atriz correta, o risco é acertado.
Emma Stone recebe a responsabilidade de vestir esta persona marcante, encarando a dualidade de Estella e sua transformação devido a acontecimentos do passado que a conectam a renomada Baronesa, interpretada por ninguém menos que Emma Thompson (Razão e Sensibilidade).
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