Dash e Lily é uma série curtinha, com apenas oito episódios, que acende aquela luz de esperança no coração em tempos tão apocalípticos e desesperadores. O melhor remédio para 2020
Por Maricota
Comprovado que após o Halloween a temporada de Natal está aberta, chega uma intensa leva de filmes, séries e livros que englobam o grande evento festivo e religioso. Afinal não é só de presentes que o Natal se resume.
E se existe alguém que leva a sério este período é a Tia Netflix e pra isto, basta acompanhar os lançamentos de Novembro e Dezembro. Sem entender como, fui descobrir sobre a adaptação do livro de David Levithan e Rachel Cohn, O caderninho de desafios de Dash Lily, meses antes da estreia da série.
Dash & Lily é uma série de oito episódios fiel a sua obra original e pronta para aquecer esperançosos corações. Trazendo Austin Abrams (Euphoria) e Midori Francis (Bons Meninos) nos papéis principais, logo no piloto sentimos o tom da narrativa, esta que gira em torno de um caderninho vermelho com uma inusitada proposta.
O que você faria se encontrasse em sua livraria favorita, um caderno que lhe desafiasse a sair de sua zona de conforto e com isso, revelar sonhos e segredos que nunca diria em voz alta?
Dash vinha desfrutando de sua solitude, enquanto Lily sentia-se perdida em seu apartamento, já que os pais e o avô viajaram e seu irmão Langston arranjou um novo namorado.
Agora falando das escolhas do elenco, Midori está ótima como Lily, capturando a alma da personagem com ternura, porém não posso dizer o mesmo de Austin.
Dash é carismático e cínico na mesma medida, porém aqui não consegui sentir empatia por ele, algo me parece perdido. Mesmo quando o esperado encontro acontece, o fator tempo prejudica a entrega daquele brilho necessário.
Trazendo uma trilha sonora indie conhecida das adaptações de livros YA (jovem adulto) e um roteiro que consegue explorar com sutileza um desafio dentro do outro, Dash e Lily cumpre com sua leve e doce premissa, propondo que as vezes precisamos sair do mundo ideal das palavras, encarando mundo real e as pessoas que habitam nele.
Considerando que a história faz parte de uma saga, resta saber se terão intenção de continuar a explorar este universo. E quem sabe assim, me fazer amar a série tão quanto amo o livro.
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