Chromatica da Lady Gaga, o sexto álbum de estúdio da cantora está entre nós. A popstar chega pra reclamar seu posto de rainha das pistas de dança, título que ela conquistou assim que Just Dance foi lançado em 2008
Willians Glauber
Com Chromatica, Gaga diz que a ideia é levar os fãs a uma jornada a esse planeta só dela, uma realidade capaz de trazer à tona sensações de êxtase, alegria e muita dança.
Durante as divulgações do novo trabalho, a cantora disse que no início da carreira conquistou o posto de “dona” das pistas de dança e que havia chegado a hora de reclamar o trono.
Bom, as 16 músicas e os 43 minutos e 8 segundos de álbum provam que o posto realmente não pode ser de ninguém além dela.
Em três, Gaga se junta a grandes nomes da música atual e mundial: Ariana Grande, Elton John e BLACKPINK, mostrando que o novo som é capaz de atingir diferentes gerações, culturas e perfis de little monsters.
O trabalho se mostra tão sólido e eletrizante, que provavelmente quem deixou de ouvir Gaga pelos caminhos dos últimos álbuns lançados, retorne ao reino da Mother Monster.
A era do retorno dos filhos pródigos pode ter começado.
Sonoramente, com três interlúdios, Gaga estabelece diferentes atmosfera para momentos diversos do álbum, criando uma narrativa que, dada a sonoridade de tais aberturas, torna a experiência quase que cinematográfica.
Ato #1
A faixa interlúdio Chromatica I estabelece a atmosfera para o que será um acerto de contas de Lady Gaga com a indústria, com os fãs, com os críticos e com tudo pelo que ela passou desde que sua carreira deslanchou com o lançamento de Just Dance, em 8 de abril de 2008.
As dores, lições e confissões desse período são cantadas nas faixas Alice, Stupid Love, Rain On me, com Ariana Grande; Free Woman e Fun Tonight.
Ato #2
A partir de Chromatica II, Gaga começa deixar claro que encontrou seu lugar, que o merece. Ela não vai aturar desaforos de ninguém, não vai deixar as críticas a atingirem e que mesmo depois de muito sofrimento, a essência dela continua ali.
Aqui, ela se coloca sincera, sem filtros e comprometida a se colocar em primeiro lugar antes de qualquer coisa.
Nesse segundo ato, a gente nota a clara retomada da autoestima de Gaga. Estabelecida aqui pelas músicas 911; Plastic Doll; Sour Candy, com BLACKPINK; Enigma e Replay.
Ato #3
Depois de Chromatica III, nos deparamos com uma Gaga mais vulnerável, sem medo de dizer muitas verdades e pedir ajuda.
Ela confessa que muitas vezes se sentiu desamparada e encontrou na música refúgio e combustível pra continuar relevante da indústria.
O último ato abre logo com ninguém menos do que Elton John, com Sine From Above, reforçando a influência positiva do ícone da Música Pop mundial na vida de Lady Gaga.
Terminamos a jornada por Chromatica com 1000 Doves e a celebração Babylon.
Ao encerrar o último ato, ela deixa a mensagem positiva de que tudo, por pior que pareça, pode ser superado me dar lugar a um futuro promissor.
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