Minha Vida em Marte já levou mais de 3 milhões de brasileiros para as salas de cinema brasileiras e prova que um roteiro simples, com estrelas das categorias de Paulo Gustavo e Mônica Martelli podem ser as fórmulas para um sucesso destruidor. Sorry!
Por Willians Glauber
Quando Paulo Gustavo levou Minha Mãe é Um Peça para os cinemas, os lugares preenchidos nas salas foram para a casa dos milhões.
Quando Mônica Martelli levou Os Homens são de Marte e é pra Lá que Eu Vou para as telonas, o sucesso foi grande também, um tanto menor se comparado ao filme protagonizado por Dona Ermínia.
Mas tanto o Paulo quanto a Mônica têm sua audiência cativa, carinhosa e fiel, muito fiel. E era muito óbvio que um filme em que os dois fossem protagonistas juntos seria um sucesso tão destruidor.
Mas as expectativas foram às alturas e o filme conseguiu, até agora, levar mais de 3 milhões de pessoas para os cinemas, muitas delas já viram o filme mais de uma vez no escurinho dos cinemas.
E quais as características do filme que podem explicar esse sucesso todo? Bora descobrir:
1. Paulo Gustavo e Mônica Martelli juntos, óbvio!
O ator vem angariando uma audiência massiva por meio de diferentes produções: os mais recentes A Vila e Além da Ilha; O sucesso Vai Que Cola; os filmes e espetáculos teatrais Minha Mãe é Uma Peça; as peças de teatro 220 Volts, Online…
Ele está conquistando um público de milhões de pessoas há alguns anos, o que por consequência já reserva boa parte dos assentos toda vez que um filme com o nome do ator no cartaz estreia.
A atriz vem consolidando sua carreira com a mesma maestria. Além das peças teatrais de sua autoria Os Homens São de Marte e É Pra Lá que Eu Vou e Minha Vida em Marte, Mônica revelou sua veia de apresentadora ao fazer parte do time de mulheres empoderadas do programa Saia Justa, do GNT.
Tantos anos na estrada também renderam à atriz uma legião de fãs.
2. Divulgação pesadíssima.
É sempre bom lembrar que o maior pecado do cinema brasileiro é a negligência no processo de divulgação dos filmes nacionais.
As empresas, assessorias e agências responsáveis por divulgar os filmes ainda são muito pobres na hora de planejar a divulgação das produções.
O que ajuda muito a levar as pessoas ao cinema quando se trata de comédia brasileira é não só o sucesso de seu elenco, como também o esforço dos envolvidos em divulgar o filme.
Tanto Paulo Gustavo, quanto Mônica Martelli vêm divulgando o filme em seus perfis no Instagram (9,2 milhões e 938 mil seguidores, respectivamente) desde o início das filmagens, muitos meses atrás.
Eles fizeram o papel mais essencial no processo de divulgação de um filme: gerar burburinho, curiosidade e ansiedade para a estreia, ainda que ela aconteça daqui a quase um ano, por exemplo.
3. Amizade dentro e fora das telonas.
Os dois são conhecidos por compartilharem uma amizade bastante carinhosa na vida real e até comentaram que a amizade entre Fernanda e Anibal, protagonistas do filme, são um espelho do que Paulo e Mônica são na vida real.
A química deles na tela é profunda, íntima e ajuda a dar mais força à história contada.
4. Temática universal.
E por falar em amizade, haveria um tema mais cativante e abrangente do que abordar o amor entre dois grandes amigos?
Apesar de o plot do filme abordar o divórcio de Fernanda, a intenção do longa-metragem é mostrar como uma grande amizade pode ajudar a superar os piores momentos da vida de alguém.
Não é à tona que as salas do cinema (eu mesmo fui ver o filme duas vezes) é uma muvuca de gerações e perfis: senhorinhas, muitos casais gays e héteros, crianças, solteiros, casados, jovens, adolescentes…
5. A combinação perfeita: leveza, reflexão e gargalhadas.
O humor físico e o texto de Minha Vida em Marte dão forma a cenas que levam a sala de cinema às gargalhadas.
A linguagem corporal, tanto do Paulo quanto da Mônica, se unem pra dar vida ao terceiro protagonista do longa.
Em diversos momentos o roteiro cria uma atmosfera de reflexão sobre a vida e o que estamos fazendo com ela, o que torna o humor ainda mais interessante, pois não é gratuito e ajuda a dar leveza ao que se reflete ali.
Se você ainda não conseguiu ir aos cinemas para ver o filme, não deixe de ter essa experiência na sala de cinema: ouvir e dar gargalhadas genuínas, de quem não está conseguindo segurar o riso que vem espontâneo.
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