O livro Chibineko apresentou um “subgênero” literário denominado ficção de cura e vamos apresentá-lo a você
Por Eduarda Santos*
Você tem uma única chance para encontrar alguém que já se foi ❤️
Ficção de cura tem sido um “subgênero” que tenho adorado explorar. Ele costuma explorar histórias que exploram processos de cura emocional, psicológica e até física, geralmente envolvendo jornadas pessoais ou coletivas de transformação e superação.
É interessante notar como livros desse nicho conseguem ser leves, trazer aquela sensação de aconchego e oferecer boas reflexões.
Chibineko é capaz de cumprir esse papel. Pra mim foi uma leitura leve, apesar do tema ser mais sensível. Até consegui ler em pouco tempo.
E justamente por ser o tipo de livro que se lê em pouco tempo, dividi ao longo de diferentes momentos do meu dia pra aproveitar ainda mais. Então, o livro me acompanhou do amanhecer até o anoitecer.
Se você ainda não conhece o termo “refeição afetiva”, é aquela comida que traz conforto e boas lembranças. Além de também poder estar associada também a pessoas que você ama.
OUÇA AGORA MESMO UMA AMOSTRA DO LIVRO:
Na história de Chibineko, caso lhe sirvam a sua refeição afetiva, você consegue encontrar alguém que já se foi. É sob essa lógica que no livro acompanhamos diferentes personagens encontrando entes queridos: um irmão, o primeiro amor, uma esposa e uma mãe.
Mas, é claro, o encontro dura apenas até a refeição esfriar e só pode acontecer uma única vez antes que o falecido faça a passagem completa para o outro mundo.
Nesse ponto, ele me lembrou um pouco o livro Antes que o café esfrie, embora este permita que você volte no tempo até o café esfriar, e tenha regras mais rígidas. Contudo, ambas as histórias possuem uma atmosfera bem parecida.
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Além do mais, temos um gatinho que vive no restaurante, ele é capaz de testemunhar cada encontro. Juro, ele parece que entende tudo como um ser humano.
Achei que alguns pontos foram repetitivos sem necessidade, insistindo em informações que já tinham sido fixadas anteriormente. Ainda que tragam lindas reflexões, as histórias não são tão profundas. Mas foi uma ótima leitura!
Super leria uma continuação, de preferência com alguma comida afetiva ao meu lado.