Lupin, a série da Netflix, conquistou muitos fãs e traz para os assinantes uma trama cheia de mistério e muitas pistas
Por Maricota
Inspiradas na série de livros franceses que acompanha as aventuras do ladrão e mestre dos disfarces, Arsène Lupin, do autor Maurice Leblanc, a nova produção original da Netflix tem sido muito bem recebida pelos assinantes.
Somos apresentados a Babakar Diop (Fargass Assandé) , imigrante do Senegal que se mudou para a França. Como qualquer recém-chegado, ele sofre com as barreiras culturais, raciais e principalmente financeiras.
Assim, tudo o que tinha a seu dispor era o amor pela literatura e a força de vontade de dar uma nova vida ao seu único filho, Assane (Mamadou Haidara).
Inventivo e ardiloso, Assane, agora vivido pelo carismático e talentoso Omar Sy (Os Intocáveis), utiliza os recursos disponíveis para buscar a verdade por trás da prisão que incriminou seu pai injustamente.
Anos após o afastamento forçado entre pai e filho, recebe a trágica notícia de que seu pai se enforcou na prisão. Incrédulo e sedento por respostas, articula um plano mirabolante: roubar o colar de diamantes pertencente a Rainha Maria Antonieta de um leilão. Essa joia inigualável foi o motivo de incriminarem seu pai vinte e cinco anos atrás.
Inspirado no livro favorito de seu pai, Arsène Lupin Ladrão de Casaca, Assane acompanha os passos da família Pellegrini, os chefes de seu pai que o acusaram de roubar o colar.
Circulando pelos personagens-chave,o protagonista chega até ser preso com o propósito de conhecer um colega de prisão de seu pai, este que lhe entrega um livro cheio de declarações e pistas.
Enquanto constantemente atropela os avanços da polícia, obstinada a descobrir quem esteve por trás do roubo do colar, Assane tenta se reconectar com seu filho Raoul (Etan Simon) e sua ex-mulher Claire (Ludivine Sagnier), seu porto seguro desde sua difícil adolescência.
Com um enredo intrigante, Omar Sy alavanca o potencial desta primeira parte da trama. E graças ao final aberto do quinto episódio, fica a sensação de que por mais nada ortodoxo que seja, sempre torceremos por este Lupin da vida real.
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