Mr. Corman é uma série criada e protagonizada por Joseph Gordon-Levitt e traz à tona muitos dos questionamentos que os millenials se fazem, como por exemplo, se escolheram a profissão certa
Por Maricota
“O importante não deveria ser o momento em que estamos vivendo?”.
Perguntas como essa ganham diferentes aspectos de geração para geração. É praticamente algo certo que os seus pais e os meus pais jamais sequer cogitaram tal possibilidade, afinal as aspirações e cobranças naquela época eram arrumar um emprego estável, casar e ter filhos.
Como parte da geração millenial, os nascidos na era da internet, facilmente me identifiquei com o questionamento de Josh Corman, o protagonista da nova dramédia da AppleTV+.
Criada pelo sempre carismático e adorável Joseph Gordon-Levitt (A Origem e 500 Dias com Ela), acompanhamos a jornada de Mr. Corman, um professor do quinto ano de uma escola pública de Los Angeles.
Querido por seus alunos e admirado por seus familiares, Josh, que recentemente terminou seu namoro com Megan (Juno Temple), recebe um choque de realidade quando conhece uma moça num bar e o que parece ser uma atração mútua se transforma numa sessão de xingamentos e humilhações.
A partir de uma conversa com sua mãe Ruth (Debra Winger), Josh começa a questionar se realmente escolheu o caminho certo, considerando que deixara suas aspirações como músico para trás. Porém as coisas não parecem tão simples assim.
Alarmado por um ataque de pânico que o assusta, Josh percebe que sua ansiedade e confusão mental bloqueiam seus pensamentos e ações, por mais simplistas que elas pareçam ser.
A grande válvula de escape dele para compartilhar as coisas que sente e ter alguém para conviver é o amigo e colega de quarto Victor (Arturo Castro), cuja irreverência e preocupação com seu melhor amigo mostram a necessidade de um grupo de apoio, independente do nível da crise.
Mr. Corman traz a cada episódio, recursos visuais fantasiosos que simbolizam as agonias e estranhamentos enfrentados pelo protagonista numa clara crise dos 30 que ele passará a enfrentar.
É a partir do segundo episódio, por meio de um singelo e comovente momento ao final de “Don’t Panic” que então percebemos as reais e sensíveis intenções de seu criador.
O seriado conversa com o telespectador, o aproximando das trivialidades do cotidiano e também das frustações da vida adulta, vida esta totalmente diferente do script já escrito para as gerações anteriores.
A primeira temporada tem 10 episódios.
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