Me Chame Pelo Seu Nome foi um verdadeiro deleite para os cinéfilos gays que há muito não se viam tão bem representados nas telonas. Mas a história de amor de Elio e Oliver aquece o coração de qualquer um, homo ou hetero
Por Willians Glauber
Em 2020 completamos 3 anos desde a estreia de Me Chame Pelo Seu Nome, que ganhou as telonas em 2017.
Adaptação do livro homônimo de André Aciman, na história conhecemos o jovem Elio, passando suas férias no interior da Itália e Oliver, um estudando acadêmico que escolhe o lugar para um intercâmbio cultural.
O estudioso se hospeda na casa de veraneio da família do garoto para acompanhar de perto o trabalho e a mentoria do pai de Elio, Sr. Perlman.
A chega desse homem misterioso mexe com com o jovem e aos poucos os dois encontram coisas em comum, a tensão de romance e desejo entre eles fica cada vez mais intensa e… Bom, aí tem que assistir ao filme.
Mas, sem estragar sua experiência e com o objetivo de deixar um gosto de pêssego, ops, ou melhor, um gostinho de quero mais, vamos listar aqui os motivos para não perder esse romance.
A QUÍMICA ENTRE OS PROTAGONISTAS
Os atores Timothée Chalamet, que dá vida a Elio e Armie Hammer, que interpreta Oliver criaram nos bastidores uma conexão tão forte, que a paixão entre os dois na trama é tão crível a ponto de você levar isso para a vida real.
Durante as coletivas de divulgação do filme, os fãs até torciam, ainda que em tom de brincadeira, para que os dois realmente tivessem uma relação amorosa, tamanha a química.
Essa sintonia fica estampada nas cenas que exigem de ambos uma entrega absoluta no papel, tornando-os vulneráveis e realmente encarando os medos, anseios e desejos de Elio e Oliver.
E é bom ressaltar que a sensualidade e sexualidade do filme são tão bem dirigidas, que este repórter que vos escreve ouviu relatos de homens heterossexuais que se excitaram diante de determinadas cenas. A coisa é HOT!
O AMOR DOS DOIS
Essa química entre eles é construída muito sutilmente a cada cena, a cada interação dos dois, a cada olhar, o que torna ainda mais crível o envolvimento verdadeiro dos personagens.
A SIMPLICIDADE E A INTENSIDADE DA TRAMA
E apesar de estarmos diante do simples apaixonar-se, do despertar de amor genuinamente avassalador, momentos corriqueiros do início de uma paixão se tornam um tanto complexos, intensos.
Os protagonistas acabam se vendo obrigados a enfrentar dilemas e escolhas que complicam essa simplicidade do entregar-se a esse novo amor.
Complicações que um casal heterossexual muito provavelmente não teria, daí a construção de uma história com mais nuances, mais camadas e, por consequência, mais interessante.
OS DIÁLOGOS CHEIOS DE CAMADAS
Ainda que a história trate do clichê de primeiro amor, por parte de Elio, no caso, as conversas trocadas por ambos é repleta de nuances, de flertes embutidos em uma espécie de jogo pra saber quem é deles o mais esperto, eloquente, culto, interessante, misterioso.
O que eleva a qualidade desses diálogos, trazendo um tom de requinte, seja na escolha das palavras, frases ou nas intenções por trás das tais.
A PAISAGEM E A ATMOSFERA ITALIANAS
Eloquência essa que casa perfeitamente com a vibe bucólica, interiorana, ensolarada e calma das locações escolhidas para rodar o filme.
Os cenários visitados pelos personagens é um deleite à parte no filme.
MAIS ME CHAME PELO SEU NOME, POR FAVOR!
E pra quem gostar, eis uma ótima notícia: já há uma sequência confirmada. A trama terá um pano de fundo diferente do livro que deu continuidade à história de Elio e Oliver, Me Encontre, publicado em 2019.
A ideia inicial do diretor é que a história se passe em 1989 e aborde o auge da epidemia de AIDS no mundo.
Me Chame Pelo Seu Nome ganhou o Oscar de Melhor roteiro adaptado. Dirigido por Luca Guadagnino, o longa também foi indicado nas categorias de Melhor Filme e Melhor Ator, para Timothée Chalamet.
Assista ao trailer de me Chame Pelo Seu Nome:
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