Motherland Fort Salem é uma série cuja premissa surpreende e as protagonistas dão vazão para enorme potencial de possíveis novas tramas ao longo de diversas temporadas
Por Willians Glauber
Motherland Fort Salem foi um achado! Eu como bom fã de séries de bruxas, sempre fico à caça de algo novo pra assistir e daí me deparei com essa.
É uma série do canal Freeform, uma emissora mais voltada para millenials e geração Z.
Na história, a gente conhece três jovens que estão prestes a serem alistadas para o exército, mas de maneira obrigatória.
Isso porque elas nasceram bruxas e de acordo com um acordo feito na época dos enforcamentos em Salém, todas as dotadas de magia são obrigadas a se tornarem parte do exército dos EUA.
As protagonistas da história são Raelle, a rebelde; Tally, a ingênua; E Abigail, a destemida. As personalidades delas se complementam e equilibram a amizade entre as três.
No enredo, elas formam uma unidade de combate que precisa trabalhar junta a qualquer custo, já que esse é o meio que se encontrou de as bruxas irem para o fronte das batalhas e se ajudarem.
Nessa primeira temporada, elas precisam lidar com uma ameaça chamada as Spree, uma linhagem de bruxas que se rebelaram e se recusam a participarem do exército e se fazerem ouvir elas cometem vários atos de terrorismo.
O bacana da série é que ela cria para si uma mitologia muito única e se apropria de diversas mitologias para compor as características da trama.
Em Motherland Fort Salem, o poder das bruxas está na vibração da voz e por meio da emissão de sons em diferentes frequências elas conseguem usar a magia.
Ao longo dos episódios, os laços entre as três protagonistas vão se estreitando naturalmente e cria-se na tela uma amizade na qual você realmente acredita.
Um dos pontos altos da série é que temos contato com uma lógica de bruxaria altamente matriarcal, ainda que tenhamos vislumbres de setores majoritariamente masculinos desse universo bruxo.
Ainda assim, a produção é bastante centrada no poder das mulheres e os sacríficos que precisam fazer em prol de algo maior que elas.
A condução da trama é bem amarradinha, as motivações de cada personagem principal dão espaço que que elas se desenvolvam e se insiram em cenários propícios para que cresçam ainda mais.
Como a Freeform é da Disney, bem capaz que a série estará disponível no catálogo do novo serviço de streaming Disney+, que chga no Brasil em 17 de novembro.
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