Capitã Marvel está tapando a boca dos trolls e dos machistas de plantão que insistiram em descredibilizar a estreia da heroína no universo cinematográfico: já são quase US$500 milhões de bilheteria mundial só no final de semana de estreia e muitos ótimos momentos do filme
Por Willians Glauber
Sim, sim e sim. E quem disser não, tem mais SIM! Carol Danvers, a Capitã Marvel, não só está entre nós e cheia dos milhões de dólares arrecadados na bilheteria mundial em apenas 3 dias, como também traz em seu longa de estreia momentos memoráveis.
Tem feminismo sim, tem “cala a boca troll”, tem empoderamento, tem os poderes da maior heroína dos UCM tudo. A personagem chegou com os dois pés na porta, contou sua história e o porquê está lutando a favor do que acredita.
E ainda como se fortalece diante do patriarcado e do machismo que insistem em posicioná-la longe dos holofotes que tanto merece.
Agora, para evidenciar tuuuuuuudo isso, cá estão quatro momentos do longa-metragem que calaram bonito a boca dos odiadores (aqueles famosos haters chatos para uma caralha), dos trolls e dos machistas de plantão:
1. A mulé é heroína antes mesmo de ganhar seus super duper mega poderes intergaláticos!
Carol Danvers, pra quem ainda não sabe, é piloto da força aérea e descobrimos do filme que ela faz um ato heróico que… SEM SPOILERS!
2. O simbolismo da influência manipuladora e diminuidora do machismo está ali no filme o tempo todo. A personagem acaba tendo que abrandar seu potencial para não ofuscar ou ultrapassar a atuação dos homens.
Seja em seus momentos de super heroína poderosa ou na vida de ser humano comum. Mas isso não se mantém, GLÓRIA!
3. A Capitã Marvel tem um perfil debochado, despretensioso, que não leva as coisas tão a sério e não sai por aí oferecendo sorrisinhos pra agradar ninguém.
Uma das grandes “reclamações” dos machistas de plantão era a de que a personagem não sorria.
Ela não só sorri, dá risada no filme, como usa o humor para colocar os homens no seu devido lugar.
E por mais que a personagem tenha noção de hierarquia, ela não leva desaforo pra casa e não se intimida diante dos superiores.
4. A sororidade chegou, parou e ficou! Carol Danvers, Maria Rambeau e mais uma mulher que se eu falar o nome vai cortar o barato de quem ainda não viu, formam o trio parada dura.
A relação das três, ainda que merecesse muito mais destaque do que teve, evidencia a vibe de irmandade entre as mulheres.
Durante os anos de serviço na força aérea, elas estavam num ambiente hostil e muito masculino, numa década ainda bastante retrógrada quando o assunto é protagonismo feminino.
E por isso mesmo, uniram forças para ter uma atuação mais significativa e importante.
5. Ela cai e levanta. Cai de novo e levanta. E por mais que lhe digam o contrário, ela tem plena certeza de que é capaz sim e até mesmo consegue ser melhor do que os parceiros: seja em combate interplanetário, seja no hangar de decolagem dos caças.
Uma das grandes mensagens do filme Capitã Marvel, se não a grande mensagem é o poder da resiliência feminina. A personagem da Carol Danvers ilustra muito bem o fato de a mulher ter sempre que mostrar mais, fazer mais.
Além de ter cargas extras de autoconfiança para continuar mesmo com tantos homens lhes dizendo todo santo dia que não são boas o suficiente.
Capitã Marvel é dirigido por Anna Boden e Ryan Fleck. No elenco estão Brie Larson, como Carol Danvers / Vers / Capitã Marvel; Samuel L. Jackson, como Nick Fury; Ben Mendelsohn, como Talos / Keller; Jude Law, como Yon-Rogg; Annette Bening, como Intelligência Suprema; Lashana Lynch, como Maria Rambeau; Clark Gregg, como agente Coulson; Rune Temte, como Bron-Char; Gemma Chan, como Minn-Erva; Algenis Perez Soto, como Att-Lass; Djimon Hounsou, como Korath; Lee Pace, como Ronan.
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