Guardiões da Galáxia 3 chegou e entregou até o que nem prometeu. A despedida do grupo de desajustados do MCU foi em grande estilo, digna do tamanho que eles ganharam ao longo dos anos
Por Willians Glauber
Antes de mais nada é preciso dizer: James Gunn foi, é e sempre será a mente suprema por trás do sucesso dessa equipe que chegou de mansinho, bem lado B, mas que conquistou os corações dos marvetes!
Rocket, Peter Quill (Star Lord, ou se preferir Senhor das Galáxias), Gamora, Nebula, Drax e Mantis… nós aprendemos a torcer por esses personagens toda vez que eles aparecem na telona. E dessa vez não foi diferente, só foi muito mais emocionante!
Em Guardiões da Galáxia 3 vemos uma equipe ainda mais unida, forte, comprometida com todos ali e dispostas a qualquer coisa para se protegerem. E esse grupo se unir uma última vez para salvar alguém muito especial.
O filme conseguiu reunir toda a essência de Guardiões, trazer à tona um lado bem mais vulnerável e íntimo dos personagens, entregar aos fãs mais uma camada na construção de cada um dos protagonistas.
Acompanhar a evolução e se aprofundar na vida de um personagem complexo é tudo o que alguém quer ao se deparar com uma história nas telas. E foi o que tivemos, mais uma vez.
Além da diversão, da aventura, da leveza, nós marvetes queremos sempre ter uma experiência completa ao sentar na sala de cinema. Guardiões 3 entregou isso, e entregou demais!
Sem deixar de lado o fato de que o longa ficou redondinho, sem nenhuma ponta sequer solta, nenhuma.
PODIA TER DADO MUITO ERRADO
Talvez um dos maiores primores do filme foi costurar o envolvimento de determinados personagens que poderiam ter atrapalhado a jornada emocional que precisávamos ter nesse último filme dessa formação atual da equipe.
Gamora tinha tudo para ficar avulsa na equipe, ser uma mera ponta solta que precisava se manter ali pois esteve presente desde o início. Isso não aconteceu.
A participação de um herói como Warlock em um filme de despedida de uma equipe tão querida poderia ter contribuído para fazer desmoronar o tom que o filme exigia. Isso não aconteceu.
James Gunn conseguiu encerrar um capítulo maravilhoso, divertido e empolgante do MCU, deixando para trás um legadodesses personagens e uma porta aberta depois que eles saíram da sala…
E no fim, esse tempo todo, a história sempre foi sua, Rocket!
